00:40 / Publicada por Novos Caminhos a Percorrer /


As noites são nossas, será que se perdem se não dormimos juntos?

Entre um copo de vinho e um vidro embaciado os nossos mundos convergem.
Chove lá fora, mas tá quente cá dentro e as horas passam como os minutos que não contamos.
Somos, um livro aberto, e a história que temos para contar ainda agora vai começar, ainda nem começou, porque há uma história minha, e tua, mas sobretudo, uma nossa.
Deixo-te em paz, não provoco, não mexo, apenas sorrio, porque não são mais que algumas frases de um capitulo ainda introdutório.

Não, guardo-me para outro dia.

Sem rodeios, gosto de por em causa, testar, o que me rodeia, inclusivamente a mim próprio, nas diversas situações. Somos feitos por momentos, engana-se quem julga que guardar hoje para viver amanhã é uma boa estratégia, mas o amanhã pode ser tarde demais.
Não é necessário viver cada dia como se fosse necessáriamente o último, mas sim vive-lo como se esse dia nunca mais fosse voltar, porque não volta, e entre tantos que por nós passam, é importante criar aqueles que nos deixem memórias, porque é a esses que um dia vamos querer voltar.

E, enquanto poder fazê-lo, lá voltarei, com um sorriso e mais uma ruga, aguardando que o destino torna este um dia ainda mais inesquecível.

Juanito 14*01*09

1 comentários:

Anónimo on 14 de janeiro de 2009 às 10:39

Sim, aproveitar a vida como se ela não voltasse a trás. É um dom. E mais do que tudo estar aqui deitada e ver-te á minha frente a convidar-me para dançar tango!

Não há mais ninguém como tu!!!

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