00:05 / Publicada por Novos Caminhos a Percorrer /


Deixo-me transparecer por dentro.
Não gosto que a minha alma se oculte, não consigo, sou demasiado óbvio no que diz respeito à aquilo que sinto.
A minha felicidade exprime-se com um sorriso, a minha raiva com a cara fechada, o meu entusiasmo com uma gesticulação acelerada.
Não sei se seja do sangue latino, ou de uma vida passada a correr, o que sei é que pelo caminho ficou perdida um bocadinho da minha capacidade de ocultar o que sinto por dentro.
E é sempre com o que está dentro que falo, de coração.
Resguardo alguns detalhes para o íntimo, que esse sim nunca deve transparecer, mas no dia-a-dia não lido bem com aqueles que sinto que não estão a ser corentes, e por ainda, com aqueles que sinto que não estão a ser honestos e verdadeiros comigo.
Não acredito que, nos dias de hoje, haja muito mais espaço para joguinhos entre pessoas que se conhecem, se gostam, se respeitam, se entre ajudam ou simplesmente se necessitam mutuamente.
Tentarei ser sempre o melhor que posso ser, sem procurar ser perfeito. Se tentarmos manter a nossa consciência limpa e a nossa alma tranquila seremos boas pessoas. Apenas procuro ser um bocadinho melhor do que aquilo que é suposto ser. Não é fácil.
Espero que, no final do dia, haja alguém lá para me aturar, sem ser necessário reconhecer, e ficarei grato por isso. A minha alma e o meu coração também.

Juanito 16*01*09

1 comentários:

Anónimo on 16 de janeiro de 2009 às 10:16

Como percebo... hoje também só quero adormecer!

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